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Agência Pará de Notícias O Governo do Estado investirá mais de R$ 200 milhões em segurança pública até o final de 2014. Parte deste investimento está sendo empregado na aquisição de tecnologia, para fortalecer e modernizar o aparelho policial do Pará. Desde 2011, a Polícia Civil aumentou em 38% o número de prisões com o auxílio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), além das ações integradas de repressão e prevenção que vem sendo executadas. Somente no setor de inteligência policial já foram investidos mais de R$ dois milhões, para a aquisição de equipamentos que auxiliam e agilizam o trabalho da Polícia Civil. “As ferramentas utilizadas pela Polícia Civil do Pará não deixam a dever em nada para nenhum outro estado brasileiro. Há pouco menos de seis meses implantamos um dos mais avançados sistemas de inteligência do mundo, capaz de duplicar nossa capacidade de atuação em todo o território paraense. Ele permite o monitoramento de ações criminosas por meio de vários mecanismos de captação e transmissão de informação, em todos os níveis, com autorização judicial”, explica o delegado João Bosco Rodrigues, diretor de Polícia Especializada da Polícia Civil, destacando que o Pará é o único Estado do Norte a dispor desse sistema. Segundo o delegado Cláudio Galeno, diretor do NIP, desde o começo de 2012 mais de 550 criminosos já foram presos a partir de investigações feitas com base nos dados processados pelo Núcleo de Inteligência da PC. Ele destaca, ainda, que devido ao sistema a atividade de inteligência pôde ser descentralizada no Estado. “Hoje é possível que as unidades do interior tenham total acesso às informações geradas por esta tecnologia, o que diminui o tempo de resposta à sociedade. Atualmente trabalhamos com cinco núcleos de inteligência distribuídos em todo o território paraense”. O Major Alisson Monteiro, assessor da Segup informa que no ano passado foi instalado um sistema de monitoramento e rastreamento em mais de 700 viaturas pertencentes aos órgãos de segurança pública do Estado, que inclui as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC), Departamento de Trânsito (Detran) e Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe). O sistema de monitoramento de viaturas via GPS (Sistema de Posicionamento Global) permite o acompanhamento e a localização exata dos veículos, em tempo real, por todas as 15 unidades regionais de segurança pública distribuídas no Pará. Até o final deste semestre todas as viaturas - carros, motocicletas, lanchas, aviões e helicópteros - já estarão utilizando essa tecnologia. “Por meio deste sistema de monitoramento a polícia tem a visão exata da distribuição espacial dessas viaturas; desta forma é possível deslocar com maior rapidez qualquer efetivo para locais onde haja situações críticas ou de crime”, explica o Major Monteiro. No Centro integrado de Operações Policiais (Ciop) este sistema de monitoramento tem ajudado a diminuir o tempo de deslocamento de viaturas durante o recebimento de uma chamada de emergência. “O sistema de georreferenciamento permite que identifiquemos imediatamente o local das viaturas, o que facilita a mobilização para atendimento de uma chamada de emergência. Depois que recebemos a chamada através do 190, acionamos imediatamente a viatura mais próxima para atender a demanda em questão”, diz o Coronel Carlos Eduardo, diretor do Ciop. Câmeras Para previnir e reprimir crimes, o Ciop conta com outra ferramenta tecnológica: a vigilância eletrônica. Na Região Metropolitana de Belém existem 95 câmeras instaladas em pontos estratégicos, determinados pelo serviço de inteligência da Segup. O sistema de vídeomonitoramento das vias é feito 24 horas por dia. Npovas câmeras já estão sendo instaladas na RMB, sendo que 111 começarão a funcionar até o final deste mês e outras 150 se somarão a essas até o final do ano. “Esta é mais uma ferramenta colocada à disposição da segurança pública. O objetivo desse monitoramente é estreitar a relação da polícia com a comunidade e assegurar uma reação mais rápida do sistema integrado de segurança em casos de delitos”, diz o Cel. Carlos Eduardo. CPC Renato Chaves A perícia criminal é uma das etapas mais importantes no processo de investigação policial. Provas materiais são fundamentais para solução de crimes, por isso o CPC Renato Chaves recebe investimentos regulares para atualizar seus equipamentos de análise. Em abril deste ano foi inaugurado o novo Laboratório de DNA da instituição, com modelo arquitetônico mais moderno, que permite maior fluidez no processo de análise biológica. Referência nacional em agilidade e eficácia na identificação de DNA humano através da genética forense, o laboratório dispõe de um software que reúne informações sobre vítimas e o material coletado no local de crime - o Codis 6.0 e o Codis 5.7. “Estes programas reúnem informações essenciais para o trabalho da polícia e da Justiça. A coleta e manutenção destes dados podem garantir a identificação de um agressor, no caso da coleta em local de crime. Temos conseguido superar muitos desafios que antes limitavam a nossa atuação justamente por podermos contar, agora, com equipamentos modernos em um ambiente adaptado para as necessidades de nosso trabalho. Posso citar o caso do acidente aéreo ocorrido em Cametá, que vitimou três pessoas em fevereiro deste ano. Os corpos estavam completamente carbonizados e conseguimos fazer a coleta e dar o resultado em tempo recorde, minimizando o sofrimento das famílias”, explica Regina Abreu, perita criminal do laboratório. Maleta CSI Paulo Bentes, coordenador da perícia genética do CPC Renato Chaves, não esconde a satisfação ao falar do novo equipamento adquirido pelo Centro em 2012. Sessenta maletas de isolamento e preservação de crime, conhecidas como “maletas CSI (famoso seriado de TV sobre investigação criminal), foram distribuídas nos centros de perícia científica de todo o Estado. “Antes de recebermos estes equipamentos perdemos muitos resultados e deixamos de identificar indícios, o que compromete o processo criminal, pois as provas materiais, que são os vestígios e evidências coletadas no local do crime, são irrefutáveis. Agora somos capazes, entre outras coisas, de fazer a identificação de digitais em ambientes molhados e rugosos a partir da utilização de reagentes químicos”, comemora Bentes. Texto: Julia Garcia - Secom Fone: (91) 3202-0912 / (91) 8847-2281 Email: juliagarcia@agenciapara.com.br Foto: Claudio Santos Secretaria de Estado de Comunicação Rodovia Augusto Montenegro, km 09 - Coqueiro - Belém - PA CEP.: 66823-010 Fone: (91) 3202-0901 Site: www.agenciapara.com.br Email: gabinete@secom.pa.gov.br