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Agência Pará de Notícias A Diretoria de Identificação “Enéas Martins”, da Polícia Civil do Pará, já conta com substâncias químicas recentemente adquiridas pela administração da instituição usadas em revelações de impressões digitais coletadas por peritos papiloscopistas em locais de crime. Os produtos - Ninidrinas, Acetonas e Cianocrilato – são nas formas líquida e em bastão. Esta última substância foi adquirida pela primeira vez na história da instituição. “Antes a substância era improvisada pela cola da marca 'Super Bonder', que contém em sua composição o Cianocrilato”, explica o diretor, Ricardo Paula. Segundo ele, estima-se que a quantidade de produtos recebidos atenderá a demanda por cerca de dois anos, quando uma nova remessa de produtos deverá ser adquirida. Ricardo Paula explica que as substâncias químicas são usadas no laboratório de perícias para ajudar na revelação dos fragmentos de impressões digitais em objetos recolhidos em uma cena de crime. O trabalho é auxiliar às investigações policiais feitas pela Polícia Civil. Segundo o papiloscopista policial, já está aberto o processo licitatório para contratação da empresa que ficará responsável pela reforma e ampliação do novo espaço do laboratório de perícias da Polícia Civil. “Tão logo termine o processo a obra deverá ser iniciada”, explica. O novo laboratório, que ficará instalado no Posto Central de Identificação, na avenida Magalhães Barata, área do complexo da Polícia Civil, contará com equipamentos de última geração. Assim, ressalta Ricardo, a diretoria, que já é referência nacional na confecção de retratos-falados, passará a ter um dos mais modernos laboratórios de perícias das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Além do laboratório de perícias, a Polícia Civil presta informações às unidades policiais, não só do Pará, como de outros Estados e até de outros países, sobre prontuários civis de pessoas procuradas ou que não estão presas sem a devida identificação. Foi o caso de um preso, na Guiana Francesa, que estava com nome falso. Ele foi identificado graças à pesquisa em prontuário civil feita na diretoria. O trabalho rendeu agradecimento por parte do delegado da Polícia Federal, Miguel Senna, oficial de ligação em Caiena. Ele foi o responsável em requisitar informações para averiguar a existência de um preso provisório brasileiro, natural do Estado do Amapá, sem qualquer documento de identidade. A pessoa em questão, que se dizia chamar Adielson Viegas da Silva, foi presa no final de 2011 por tentativa de roubo na Guiana Francesa e estava no presídio de Rochambeau, em Caiena, no aguardo de julgamento. Na verdade, o nome real do preso é Marlúcio Viegas da Silva. Devido à ausência de informações oficiais sobre a identificação do preso, o Escritório de Ligação em Caiena solicitou apoio à diversos órgãos, entre os quais, a Diretoria de Identificação “Enéas Martins”, da Polícia Civil do Pará. Segundo José Vieira, da Divisão Técnica, Marlúcio, quando esteve no Pará, procurou um posto de identificação para emitir uma carteira de identidade no Estado. Os dados dele foram encaminhados, via e-mail, à Representação Regional da Interpol da Superintendência da Polícia Federal no Pará para análise. O caso foi repassado ao Núcleo de Identificação da Superintendência da PF, onde, após realização de exames papiloscópicos (análise de impressões digitais), foi possível saber o verdadeiro nome do preso. Conhecido por “Totinha”, Marlúcio tinha mandado de prisão expedido pela Vara de Execuções Penais de Macapá, capital do Amapá, em função de condenação por crime de homicídio em 2005. Em 2009, aproveitando uma saída temporária autorizada pela Justiça do Amapá, Marlúcio fugiu. Após a identificação do preso, a Vara de Execuções Penais de Macapá foi informada sobre a recaptura do foragido. Segundo as autoridades francesas, após sair da prisão de Rochambeau, o preso será deportado para a cidade de Oiapoque, no Amapá, para ficar recolhido em regime fechado à disposição da Justiça brasileira. O delegado federal agradeceu ao Centro de Cooperação Policial Brasil-França de Saint Georges de L'Oyapock, à Representação Regional da Interpol no Pará, ao Núcleo de Identificação da Polícia Federal do Pará, à Diretoria de Identificação “Enéas Martins” da Polícia Civil do Pará e ao Consulado-Geral do Brasil em Caiena, pela contribuição para sucesso da apuração do caso. Texto: Walrimar Santos - Polícia Civil Fone: (91) 4006-9036 / (91) 9941-3490 Email: walrimar@gmail.com Foto: Ascom Polícia Civil Polícia Civil do Estado Av. Nazaré, 489. Belém - PA Fone: (91) 4006-9094 / 3223-2963 Site: www.policiacivil.pa.gov.br Email: gabinetepcpa@gmail.com